terça-feira, 18 de dezembro de 2012

APOCALIPSE MAIA: PÂNICO SE ESPALHA PELO MUNDO

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 Apocalipse maia: pânico se espalha pelo mundo todo

Dia 21 de dezembro é encarado com temor em várias nações
por Jarbas Aragão


  • Não importa o quanto os governos e especialistas desmintam a possibilidade de o mundo acabar dia 21 de dezembro, teorias divulgadas na Internet tem gerado pânico em vários lugares do mundo.
    Até mesmo a NASA já desmentiu a possibilidade, mas muito se fala sobre o mítico planeta Nibiru, que poderia se chocar contra a Terra.
    O pico Bugarach, uma montanha de 1.231 metros situada no sul da França, onde vivem 188 pessoas, é apontada como um dos únicos lugares seguros do mundo. O pequeno povoado, aos pés do maciço de Corbières e dos Pirineus, seria uma espécie de “pista de aterrissagem” para uma nave de extraterrestres. Segundo movimentos da Nova Era, eles poderão salvar algumas pessoas que estiverem no local. Embora o prefeito já tenha avisado que não quer “turistas apocalípticos”, há quem peça na internet 2,5 mil euros por barracas e tendas de campanha que podem ser instaladas nas florestas próximas ao refúgio e até mesmo a oferta de um “bunker” no local por 25 mil euros.
    Segundo o relatório de 2010 da comissão francesa de luta contra as seitas, Miniviludes, “os adeptos do pico Bugarach propagaram diversas hipóteses ligadas às teorias apocalípticas: terremotos, tsunamis, inversão dos pólos magnéticos, aumento da atividade solar e a colisão com o planeta Nibiru”.
    Ron Hubbard, que fabrica abrigos subterrâneos para sobrevivência de furacões, disse ter visto uma explosão no seu negócio. “Passamos de um por mês para um por dia”, disse. “Eu não tenho uma opinião formada sobre o calendário maia, mas quando os astrofísicos começaram a vir, comprar meus abrigos e me dizer para estar preparado para erupções solares, radiação, pulsos eletromagnéticos… Decidi que vou ficar debaixo da terra do dia 19 até o dia 23. é melhor me prevenir, caso algum deles esteja certo”. Os abrigos fabricados pela Atlas, empresa de Hubbard, devem ser enterrados a, no mínimo, 8 metros de profundidade e o mais barato sai por 15 mil dólares.
    Na Rússia viu pessoas em Omutninsk, na região de Kirov, correndo para comprar querosene e suprimentos depois de um artigo de jornal, supostamente escrito por um monge tibetano, confirmou o fim do mundo para dia 21. Em Barnaul, perto das montanhas de Altai, os moradores compraram todas as lanternas e garrafas térmicas disponíveis no mercado.
    Dmitry Medvedev, o primeiro-ministro russo, chegou a falar sobre a situação na TV, tentando acalmar a população.
    Na China, que não tem um histórico de preocupação com o fim do mundo, testemunhou uma onda crescente de paranóia sobre o apocalipse desde o lançamento do filme “2012″, três anos atrás. Como o longa foi um sucesso na China, os telespectadores parecem ter assimilado a mensagem de que algo terrível ocorrerá com a humanidade. Na província de Sichuan, por exemplo, nos últimos dias houve uma corrida às lojas para se comprar velas. O motivo seria uma mensagem divulgada na rede social Sina Weibo (similar ao Twitter) sobre os “três dias de escuridão” que a Terra enfrentará a partir do dia 21. Em vários supermercados da região acabaram os estoques de velas.
    Enquanto isso, no México, local da antiga civilização maia, esse “tempo do fim” está sendo encarado como uma boa oportunidade de lucro. O país divulgou que o turismo quase dobrou na região este ano e centenas de eventos serão realizados para comemorar o “apocalipse maia”.
    Pedro Celestino Yac Noj, um sábio maia, afirma que apenas queimará sementes e frutos para marcar o fim deste calendário, em uma cerimônia especial. Mas ele explica: “O dia 21 é para dar graças e o 22 saúda um novo ciclo, um novo amanhecer.” Com informações de Telegraph.

     Polícia chinesa prende mais de 90 pessoas por rumores do apocalipse
    Panfletos prevendo o final do mundo foram recolhidos para evitar confusões entre a população
    por Leiliane Roberta Lopes



  •   Polícia chinesa prende mais de 90 pessoas por rumores do apocalipse
    A agência oficial de notícias Xinhua, da China, divulgou que as autoridades daquele país prenderam 93 pessoas acusadas de espalhar rumores do apocalipse.
    A operação prendeu pessoas de sete estados que estavam distribuindo panfletos sobre o fim do mundo, discos livros e banners sobre o tema também foram recolhidos pela polícia local.
    Entre os detidos estão seguidores do banido culto “Deus Todo-Poderoso” que acabou chamando a atenção do governo chinês, pois para eles a intenção da seita é destruir o Partido Comunista.
    As superstições sobre o fim do mundo no dia 21 de dezembro têm gerado diversos boatos na China, um deles diz que a partir desta data o Sol não vai brilhar e que a energia elétrica ficará três dias sem funcionar.
    Esses boatos têm gerado a grande procura por velas e fósforos, tanto que na Província de Sechuan já há informações de que estes produtos estão em falta. Outros, porém estão sendo atraídos para propagandas enganosas que oferecem veículos com poder de salvar as pessoas do fim do mundo.
    O governo chinês também anunciou a prisão de um homem que feriu 23 crianças em uma escola depois que ficou “psicologicamente afetado” com as previsões a respeito do fim do mundo.
    Identificado como Min Yongjun, o homem teria se dirigido até uma escola primária próxima de sua residência e atacou não só os pequenos como também uma adulta que trabalhava no local. As autoridades da Província de Henan informaram que Min sofria de epilepsia. Ele foi preso por ameaçar a segurança pública. As informações são da Folha de SP.                 

    VATICANO NEGA FIM DO MUNDO DIA 21
      por Jarbas Aragão


    Enquanto os temores de que o mundo acabe em 21 de dezembro continuam aumentando em vários lugares do mundo, o Vaticano se junta aos que negam essa possibilidade. A própria NASA já emitiu um desmentido do “apocalipse maia”José Funes, padre jesuíta argentino e diretor do observatório astronômico ligado à Igreja Católica, Specola Vaticana, anunciou hoje (12) que o fim do mundo não chegará, ao menos “por enquanto”. O padre faz uma análise científica e teológica da questão. O fim do mundo é aceito na teologia cristã, mas a sua data exata é indeterminada.
    Formado em filosofia e teologia, com um doutorado em astronomia, Fumes entrou para o Observatório do Vaticano como astrônomo em 2000 e tornou-se seu diretor em 2006.
    Ele enfatizou que as pessoas não deveriam se preocupar com as “profecias” maias. Funes ressaltou que reconhece o interesse das pessoas pelo assunto nos últimos dias. Basta fazer uma busca na internet para perceber que existem mais de 40 milhões de resultados, ressaltou.
    Falando ao jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, o jesuíta explica que visitou as ruínas de Copán (em Honduras), em 2003, e viu de perto como os maias observavam o espaço. Para ele, nem valeria a pena discutir a possibilidade de um alinhamento dos planetas e do sol ou uma inversão dos pólos magnéticos da Terra, conforme alegam as “profecias” divulgadas nos últimos tempos. “Não há base científica para essas afirmações, que são obviamente falsas”, enfatizou.
    O diretor da Specola Vaticana ressaltou que a visão cristã do universo e da história têm um sentido e nos seres humanos existe uma convicção de que a morte não é o final. “A cosmologia nos indica que o universo caminha rumo a um estado final frio e escuro. Mas a mensagem cristã, pelo contrário, aponta para a ressurreição final, no último dia, quando Deus reconstruirá cada homem, cada mulher e todo o universo”, ensina.
    Anos atrás, Funes criou uma polêmica ao sugerir que a crença em extraterrestres é compatível com a crença em Deus e a teologia cristã. Ele também sugeriu que a cosmologia moderna, a qual afirma que o universo começou há bilhões de anos, com o Big Bang, pode ser conciliada com a Bíblia e a ideia de um Deus criador. Traduzido de Examiner.
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