quarta-feira, 23 de junho de 2010

COMUNICADO; CID E MARCOS CALS; MUITO OS UNE

O PSDB do Ceará, enfim, se definiu: terá como candidato ao Governo o deputado Marcos Cals. Nome e sobrenome respeitados, ele construiu sólida carreira política. Nascido em 1964, obteve o primeiro mandato em 1986, com apenas 22 anos - é da mesma geração do governador Cid Gomes (PSB), que nasceu em 1963 e cuja família tinha estreitos laços políticos com o pai de Marcos, o ex-governador César Cals de Oliveira Filho. Seu irmão César Neto, foi, assim como Ciro, irmão de Cid, prefeito de Fortaleza. Exerceu a presidência da Assembleia de 2003 a 2005, cargo ocupado por Cid no biênio 1995/96. De janeiro de 2007 e março último os caminhos de ambos se cruzaram novamente: Cals foi secretário estadual da Justiça. Depois, voltou ao Parlamento, reacomodando-se na base do Palácio Iracema. As coincidências, como se percebe, são marcadas por alianças frequentes. Pois, agora opositor, Cals terá de convencer ao eleitor que é melhor do que Cid. Estranho, né?

Mais uma

Há outra interseção na trajetória do governador Cid Gomes e do deputado Marcos Cals. É que Cid ingressou na atividade parlamentar integrado ao grupo do hoje senador Tasso Jereissati (PSDB). O mesmo político que, ontem, determinou os acertos para que Cals fosse lançado como candidato dos tucanos ao Governo do Estado. E basta de coincidências.

Tudo é passageiro

Marcos Cals, ontem, no Twitter (@marcoscals): "Tasso acelerou a eleição lançando meu nome como candidato do partido ao governo do Estado". Ou seja, já falando como opositor. E dia 18: "Eita, prefeita birrenta! Preferiu o prejuízo do povo de Fortaleza e do Ceará do que ceder aos argumentos técnicos do gov. Cid. É demais!". Ou seja, ainda falando como aliado.

Resgate da cultura

Enquanto os tucanos faziam pajelança para arranjar um candidato a governador, outras tribos preparavam o Fórum das Culturas Indígenas. Trata-se de articulação a ser instalada hoje na Casa de José de Alencar, em Messejana, em reunião das 9 às 17h. Estão envolvidos Secretaria da Cultura do Estado, Fiec e UFC. Palavras do secretário Auto Filho: "O Fórum oferecerá colaborações para a Secult elaborar políticas públicas que atendam as demandas dos povos indígenas". Entre as ações está prevista a implantação de memoriais referentes a cada uma das 13 nações indígenas catalogadas no Estado.

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